11 de março de 2015

Percorro o teu corpo de olhos fechados.

As minhas mãos não precisam de mapa. Os meus dedos conhecem bem o caminho.
Já por ti viajaram muitas vezes até aos sítios inacessíveis. Caminhos que são só meus para eu percorrer.
Deslizam na tua pele suave. Preenches-me as mãos. Repousa a cabeça sobre o meu peito e ouve o meu coração. Bate descansado no teu ouvido.

O teu calor humano reconforta-me enquanto a minha humana mão acaricia a tua cabeça.

Dorme meu amor.

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