30 de dezembro de 2014

"Este ano estás sem cor, muito sóbria; mas mesmo assim gosto de ti. Acalmo-me ao ver-te.
Em ti toscamente penduraram bonecos e bolas. Continuo a gostar de ti.
Tens a estrelinha do topo torta, parece que vai cair a qualquer momento, já reparaste? Observo-a com atenção não vá ela cair. Não serve de muito...
O meu olhar não poderá amparar a tua queda estelar ou dar novo rumo aos anjos que voam tortos.
As fitas pendem mal-dispostas assim como os momentos deste ano que as criaram.
Vejo em ti algumas histórias passadas.

Gosto de ti.
Guardas os meus segredos como prenda embrulhada sob ramos teus que nunca é oferecida a ninguém. Fica para ti.

Também mereces."

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