18 de novembro de 2014

"Os guardas dormem distraídos.
Os poucos que resistem ao sono entorpecedor e que conseguem cambalear nas suas frágeis pernas de uma lado para o outro,  transportam as chaves dançarinas fragilmente presas no seu cinto.
Tanto balançam que acabam por cair e tu, aproveitando a oportunidade que deveria ser apelidada de "única" mas que agora é demasiado comum para ser chamada de tal, sais pela porta por onde entraste.
És livre da prisão da minha mente para poderes assaltar os recantos que penso ter trancados por guardas atentos que por lá fazem revista a dormir.
Peço-te que, quando acabares, te voltes a trancar e que não fujas. Pelo menos por um tempo mais duradouro. Preciso de tempo para acordar os guardas e para melhorar a segurança.

Preciso de me blindar."

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