17 de junho de 2015















Fumo-te sem filtro para que te possas infiltrar em mim
O teu perfume vicia-me os pulmões e mais puxo por ti;
aspiro-te num único trago, como se do último cigarro se tratasse.
Devias vir com um aviso para eu ignorar.
Preenches-me a mente e o meu pensar.
Vicias-me.
Como alcatrão que não me cria estradas, entopes as entradas dos meus pulmões roubando-me o ar.
Nicotinas-me a vontade de te fumar.
Vicias-me e eu fumo-te sem filtro.

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