"O chão não é silencioso
e range quando eu, inerte, me espio.
As tábuas que jazem a meus pés
gemem despertando-me para a minha presença.
Mais uma vez não me conheço.
(O que há para além de tentar?
O sucesso? A morte?
E não é a morte o sucesso de viver?)
Tanto me espio como me perco de vista.
Vejam-me. Olhem para mim!
Vá, olhem e digam-me o que vêem.
O que é que eu sou, que não sei ver?
Soubesse eu conhecer-me em versos."
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